Desde a sistematização da LGPD e de outros esforços que visam a regulamentação do tratamento de dados, a segurança desses ativos, sobretudo aqueles hospedados em nuvem, se fortaleceu como objeto de estudo indispensável às empresas.
Além da demanda normativa, a tendência de uma crescente implementação da tecnologia de cloud computing no meio corporativo, independentemente da indústria e do setor, evidenciou novas demandas aos profissionais de TI, gestão, cibersegurança, desenvolvimento de aplicativos, entre outros.
A pesquisa IT Trends Snapshot 2023, por exemplo, identificou que neste ano a nuvem foi uma escolha de 45% das empresas entrevistadas, tendo elas já migrado a infraestrutura e aplicações (26% e 19%, respectivamente), integral ou significativamente, para o ambiente digital.
O estudo ainda destacou que outros 21% das organizações trabalham no desenvolvimento de um projeto bem delimitado de migração, mesmo que ainda não o tenha executado.
Ou seja, esse espaço “suspenso”, capaz de suportar operações inteiras e complexas em uma modalidade de nuvem, já é uma realidade de mercado e precisa ser compreendida por qualquer área, principalmente a da saúde. Você sabe como a tecnologia em nuvem se associa ao home care?
Neste artigo vamos conversar sobre isso e sobre um dos pontos mais interessantes desse tema: a segurança dos dados na nuvem. Continue conosco.
O que é tecnologia em nuvem?
A tecnologia em nuvem refere-se à possibilidade de acesso, execução e armazenamento de dados e informações, de negócios ou pessoais, em um ambiente digital, que funciona à base de um serviço de internet.
Dentre as suas principais características estão: a disponibilidade (dados acessíveis a qualquer tempo), a ausência da barreira geográfica para a obtenção de informação, potencial para tornar as operações escaláveis e a mitigação de gastos desnecessários com data centers físicos e com a infraestrutura que eles demandam para armazenar esses ativos.
Aprenda mais:
Consensualmente, a cloud, como também é conhecida a nuvem, é dividida em três classificações de acordo com o modelo de disponibilização das soluções: SaaS, PaaS e IaaS.
1) Infraestrutura como Serviço (IaaS):
É uma modalidade que fornece recursos de computação virtualizada pela Internet. Ou seja, os usuários podem gerenciar máquinas virtuais e armazenamento através desse “ambiente suspenso”, sem a necessidade de equipamentos físicos. Um dos exemplos dessa modalidade é a AWS (Amazon Web Services).
Desenvolvida pela Amazon desde 2006, a plataforma IaaS oferece mais de 200 serviços completos de datacenters ao redor do mundo.
Dentre eles estão funcionalidades como computação, armazenamento de dados, machine learning, data lakes, Internet das coisas, dentre outras possibilidades.
Seu principal diferencial é proporcionar um pagamento conforme o consumo, seja para empresas ou para usuários. Dessa forma, os serviços tecnológicos são oferecidos sob demanda através da Internet, facilitando o planejamento financeiros das empresas.
2) Plataforma como Serviço (PaaS):
Neste caso, a solução em nuvem é oferecida através de uma plataforma que permite aos desenvolvedores criar, implantar e gerenciar aplicativos sem se preocupar com a infraestrutura subjacente.
Assim como a categoria anterior é utilizada por profissionais de TI e desenvolvedores de sistemas e aplicativos, não sendo tão comuns para clientes finais ou empresas de serviços, como é o caso dos home care.
3) Software como Serviço (SaaS):
Por fim, a nuvem em formato SaaS, a modalidade que mais nos interessa, é aquela que fornece aplicações de software pela internet. Geralmente, eles são acessados por meio de um navegador web e/ou aplicativo, sem a necessidade de instalação em um servidor local.
O Software as a Service (software como serviço) é a tecnologia em nuvem indicada para empresas que desejam uma aplicação capaz de resolver os seus problemas de negócio em um único “espaço”, com robustez, possibilidade de utilizar diversos recursos simultaneamente e de promover a escalabilização. Tudo isso, claro, sem demandar um “onde”.
Os recursos ficam disponíveis a todo e qualquer momento, enquanto os gestores do negócio home care pagam apenas pelo uso do software, sem se preocupar com a sua manutenção e modernização.
É o caso, por exemplo, dos softwares de gestão, como o SpinCare – o mais completo do mercado.
Através da contratação desse tipo de serviço, o cliente paga pelo uso do software que, por sua vez, oferece uma gama vasta de funcionalidades, visando a operacionalização de uma gestão 360º no home care.
Abrange, assim, desde a etapa de cadastro do paciente com respectivo prontuário eletrônico, até as fases de cadastro de farmácia, ao faturamento, gestão das glosas da organização e toda parte financeira.
Neste cenário, a gestão passa a ser ativamente mapeada, possibilitando a sua correta mensuração.
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6 vantagens de migrar uma operação de saúde para a nuvem
- Custo reduzido:
A partir do investimento na nuvem, a economia de recursos para hardwares e datacenter físicos passa a ser um dos grandes diferenciais da empresa.
Tudo funcionará a partir de um software que, geralmente, tem o modelo de pagamento por uso.
- Escalabilidade e flexibilidade:
A nuvem consegue se adaptar às demandas do negócio. Seja para aumentar suas aplicações ou para diminuí-las, o cloud computing permite uma maior flexibilidade às empresas.
Dessa forma, nada é desperdiçado, bem como os cenários podem se alterar sem que isso impacte negativamente a cadeia de recebíveis das empresas de atenção domiciliar ou o cliente final.
- Acesso remoto:
A nuvem facilita o acesso remoto aos recursos, permitindo que equipes trabalhem de qualquer lugar, o que é crucial em um ambiente de trabalho cada vez mais distribuído.
Quando se pensa em um negócio home care essa característica se torna ainda mais essencial, visto a necessidade de visitas aos pacientes, integração de profissionais, acesso a diagnósticos e prontuários, gestão de escalas flexíveis, além do maior volume de informações ocorrer na casa do paciente.
- Gestão simplificada:
Os provedores de serviços em nuvem cuidam da manutenção e atualização contínua da infraestrutura, assim, quem contrata esse modelo de tecnologia não precisa se preocupar com essa tarefa. Inclusive, até as atividades mais simples e rotineiras estão sob um mesmo contrato, tais como back up, manutenções preventivas, análise de desempenho, entre outras.
Paralelamente a isso, os gestores de negócios com o SaaS implementado passam a ter acesso a interfaces de gerenciamento centralizadas, o que facilita o monitoramento e controle de recursos. Há também a simplificação da administração, a melhora da experiência e da segurança do paciente.
À medida que o gestor não precisa direcionar seus esforços para manutenção do software ou da infraestrutura, pode focar em rentabilizar e escalar o seu negócio.
- Inovação rápida:
A nuvem ainda permite o acesso fácil a uma variedade de serviços e tecnologias inovadoras, como machine learning, inteligência artificial, análise de dados avançada e IoT.
Por isso, assegura aos negócios que eles estejam sempre se modernizando e atendendo às exigências/necessidades dos seus clientes.
A inovação também é uma peça fundamental para a manutenção das empresas no mercado atual e é quem facilita o desenvolvimento de uma cultura de negócio focada inteiramente na experiência do paciente.
- Segurança aprimorada:
Uma das grandes vantagens do investimento em tecnologia em nuvem é a responsabilidade dos provedores e dos softwares em relação às medidas de segurança avançadas, como criptografia, monitoramento de ameaças e autenticação multifatorial para a proteção das informações de uma organização.
Além disso, softwares de gestão, como o SpinCare, têm uma política de segurança ainda mais efetiva por estarem adequados às orientações da LGPD e do tratamento de dados sensíveis.
Esse serviço dá ao cliente que o contrata, as empresas de home care, a segurança de que o seu negócio conta com seus dados regulados, seguros, disponíveis e condensados em uma “plataforma-única”.
O back-up automático das informações também é outro ponto de destaque da nuvem, minimizando falhas humanas e a perda de dados pertinentes à empresa.
Por que dados em nuvem estão mais seguros?
Agora que você já entendeu o que é o cloud e quais as vantagens de migrar a sua operação para a nuvem, passamos à reflexão da segurança dos dados nesse ambiente digital
Como dissemos anteriormente, existem diversas características dessa tecnologia que permitem uma política de segurança e tratamento de dados mais aprimorada.
É caso, por exemplo:
- Provedores de serviços especializados
- Atualizações contínuas e patches de segurança/Manutenção automática
- Resiliência e recuperação de dados/Backup
- Conformidade com padrões de segurança / Aplicação de certificações de Segurança / Conformidade com regulamentações normativas
- Investimento contínuo em segurança
- Insuscetibilidade às intempéries naturais, entre outras.
Ou seja, o ambiente em nuvem é mais seguro para dados por diversos fatores, desde aqueles relacionados à disponibilidade desses ativos, até a correta adequação às regulamentações, certificações e leis às quais as empresas de software estão condicionadas.
Na prática, quando uma empresa home care opta por migrar a sua operação para nuvem, ela protege os dados do negócio de incidentes físicos aos hardwares que guardam as informações da organização, de sanções por inadequação à LGPD, de mau uso ou dos ataques maliciosos do cibercrime, além de incentivarem uma progressiva cultura de inovação entre os seus colaboradores.
Segurança dos dados em nuvem em empresas home care
Os dados em empresas home care assumem um papel peculiar – se apresentam em maior quantidade do que em outros setores e compreendem também os chamados dados sensíveis.
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13709/2018)
Art. 5º Para os fins desta Lei, considera-se:
II – dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;
Por isso, para muitas empresas de cuidados domiciliares a gestão dessa informação é complexa e onerosa.
Inclusive, é comum que nas etapas da cadeia de recebíveis realizadas manualmente ocorra falhas humanas. É o caso, por exemplo, do prontuário físico que precisa ser checado e preenchido pelo time multidisciplinar na casa do paciente (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos entre outros). As chances para que esse processo seja realizado de maneira equivocada é grande, visto que demanda atenção de vários profissionais.
Outro exemplo bastante comum de falha humana em procedimentos analógicos se dá na etapa de faturamento. Quando o faturamento precisa ser finalizado até o 5º dia útil do mês, é exigido que todos os colaboradores home care tenham feito a sua parte até o dia 30 do mês anterior. Ou seja, um motoboy precisa passar para recolher, enquanto um faturista precisa digitar.
Esta situação normalmente está envolta de desafios, porque há sempre o risco de alguém não fazer a sua parte, ou de alguns papéis se perderem ou serem danificadosmolharem, o que pode fundamentar sanções previstas na LGPD, além de provocar atraso, perda do faturamento e as glosas administrativas.
Nessa perspectiva, mesmo quando pequenas, as incongruências e os erros podem refletir em prejuízos significativos para a organização.
Dadas essas singularidades da indústria de atenção domiciliar à saúde, investir em um software de gestão home care baseado em nuvem pode proporcionar uma camada adicional de segurança, tanto para os dados da operação quanto para os dados sensíveis dos pacientes.
Esses sistemas são projetados com medidas avançadas de segurança para atender às necessidades específicas do home care.
Um de seus benefícios fundamentais encontra-se no grau de especialização dos softwares de nuvem em segurança, contando com equipes dedicadas que monitoram ameaças, falhas, implementam atualizações e respondem rapidamente a incidentes de segurança e às dúvidas do cliente. Essa expertise muitas vezes supera a capacidade de uma organização local manter uma infraestrutura tão robusta.
Além disso, a automação das atualizações de segurança e a manutenção contínua oferecidas pelos SaaS minimizam as janelas de vulnerabilidade, garantindo que o software esteja sempre protegido contra as últimas ameaças.
Por fim, é crucial reconhecer que, ao escolher um software de gestão home care em nuvem, a segurança é uma responsabilidade compartilhada entre o provedor e a própria empresa, combinação que impacta diretamente no sucesso da estratégia de migração para o cloud.
Configurar corretamente as permissões de acesso, educar a equipe sobre boas práticas de segurança, bem como adotar políticas internas contundentes de segurança são aspectos igualmente importantes para garantir a proteção integral dos dados dos pacientes e dos demais envolvidos com a empresa SAD (Serviço de Atenção Domiciliar).
Apostar em um software de gestão home care baseado em nuvem é viabilizar uma maior eficiência operacional do negócio, como é também promover uma abordagem proativa e segura para o gerenciamento de informações sensíveis.
SpinCare – o software de gestão home care mais seguro e completo do mercado.
Chegamos à conclusão de que o investimento na tecnologia em nuvem é a prioridade para a sua empresa de atenção domiciliar, certo?
Exemplo de Software as a Service (SaaS) de qualidade e referência, o SpinCare é o produto de gestão de home care em nuvem mais completo e mais seguro do mercado.
Através de uma metodologia voltada à priorização das integrações de sistemas necessários para um negócio de atenção domiciliar funcionar com 100% da sua eficiência operacional, além do foco na cultura customer centric, o SpinCare se tornou a solução mais indicada para o home care.
Com o SpinCare o seu negócio tem seus dados protegidos, bem como a sua equipe passa a contar com uma plataforma altamente tecnológica, capaz de dinamizar qualquer etapa da cadeia de recebíveis.
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