Nos últimos anos, o perfil dos tratamentos de saúde mudou de forma contínua. A transformação digital, por exemplo, foi acelerada, abrindo espaço para a telemedicina se estabelecer e para que segmentos específicos, como o de atenção domiciliar, pudessem inovar suas operações objetivando uma experiência do paciente cada vez mais satisfatória e segura.
Diante dos avanços tecnológicos, desde a análise de dados em grande escala para diagnósticos mais rápidos, até a possibilidade de acompanhamento familiar dos tratamentos através de um aplicativo em dispositivos móveis, obstáculos de gestão em saúde foram otimizados, dando espaço para que os empreendimentos do setor direcionem seus esforços para o desenvolvimento de estratégias e serviços guiados pelo máximo bem-estar do paciente.
Além disso, a adoção de uma postura proativa frente às conjunturas inauguradas pela tecnologia, permitiu que as empresas, ao mesmo tempo que agregam valor aos serviços prestados aos pacientes, ganhem produtividade e validem outros elementos imprescindíveis para a sua manutenção no mercado. É o caso da sustentabilidade financeira dos negócios e, paralelamente, da melhoria geral da cadeia de saúde.
No aspecto da assistência domiciliar, visto todas as suas especificidades – atendimento continuado, informação abundante e cruzada de diversos stakeholders (parceiros, fornecedores, operadoras de saúde, pacientes, familiares, profissionais de saúde e demais colaboradores), a aliança entre capital humano e tecnológico se faz ainda mais oportuna.
Neste artigo, vamos conversar mais sobre os reflexos da tecnologia e sobre as suas implicações nos desafios atuais de negócios home care.
Continue conosco para entender como driblá-los e convertê-los em ativos importantes para a sua empresa.
Transformação digital e seus reflexos no home care
A integração de tecnologias avançadas ao dia a dia da saúde domiciliar assegurou benefícios inigualáveis para o setor. Dentre eles, diagnósticos mais rápidos, acompanhamento remoto e acesso a qualquer tempo de informações cruciais dos pacientes, como já mencionamos por aqui.
No entanto, essa mudança também deu origem a alguns desafios específicos, que se traduzem comumente em dúvidas de gestores e líderes desse negócio:
- -É realmente necessário investir em tecnologia para o home care?
- -A tecnologia substituirá o capital humano?
- -Qual o impacto nos negócios home care ao abdicar da inovação e manter intactas as operações manuais ou informatizadas no século passado?
- -A tecnologia é possível para qualquer negócio home care?
Abaixo vamos explorar alguns desses contextos, discutindo como as empresas podem transformar medos e percalços relacionados à tecnologia em oportunidades.
1) Informação abundante e a necessidade de uma gestão adequada para esses ativos
Em 2006, o matemático Clive Humby já visualizava o potencial dos dados na sociedade. A sua frase – “Data is the new oil. It’s valuable, but if unrefined it cannot really be used (…) so must data be broken down, analyzed for it to have value.” (em português, “os dados são o novo petróleo. É valioso, mas se não forem refinados não podem realmente ser usados (…) por isso, os dados devem ser decompostos e analisados para que tenham valor.” – ganhou o mundo e definiu com maestria a essencialidade de uma gestão qualificada de dados na Era da Informação.
O desenvolvimento da tecnologia, bem como o surgimento dos novos perfis de consumo, de interação social e de comunicação possibilitaram a maior geração de dados já vista na história.
Nesse contexto, organizar e extrair insights úteis a partir dessas inúmeras informações é um desafio crucial e que, por muitas vezes, não é enfrentado adequadamente pelas empresas.
Compilar grandes bancos de dados, não significa automaticamente ter sucesso na gestão de uma empresa ou nas estratégias de negócio. É preciso associar a isso o devido tratamento desses ativos, afastando riscos de segurança e comprometimento de dados da organização e de terceiros, os relacionados ao desperdício de espaço para armazenamento das informações e também os conectados aos casos de desconformidade com as regulações da área, tal qual a LGPD.
A solução para o cenário reside na implementação de sistemas avançados de gerenciamento de dados, usando inteligência artificial para analisar e fornecer insights valiosos. Essa abordagem não apenas simplifica a gestão da informação, como também melhora a tomada de decisões.
2) Uma integração de equipes e stakeholders eficiente
A colaboração eficiente entre profissionais de saúde, pacientes, familiares e outros responsáveis pela operação de um negócio home care é essencial para tratamentos com resultados mais efetivos.
Sincronizar essas diversas partes interessadas, para proporcionar um cuidado contínuo e holístico, é um desafio comum para esse modelo de empreendimento.
Por isso, investir em ferramentas de comunicação/gestão integradas, como plataformas colaborativas e aplicativos móveis, facilita a comunicação em tempo real, promovendo uma abordagem mais coordenada e centrada no paciente.
Além disso, a tecnologia possibilita o abandono de tarefas onerosas para a cadeia de serviços de atenção domiciliar, como escalas manuais pouco flexíveis, faturamento de contas de convênios da saude suplementar, relatórios periódicos e obrigatórios, como dos medicamentos controlados para vigilância sanitária, para tornar o dia a dia do home care mais preciso, ágil e pronto para adaptações.
Com os avanços digitais, a rotina home care se torna mais previsível, tanto para gestores, quanto para familiares e pacientes, e para fornecedores que são contactados com antecedência, antes de qualquer insumo de urgência acabar.
Para que isso ocorra, claro, é necessário não só uma aliança com a tecnologia, mas garantir a implementação de uma tecnologia adequada, que cubra de ponta a ponta as necessidades das empresas home care.
3) Capital humano vs. Tecnologia: essa dicotomia existe?
A ideia temerosa de que a tecnologia será capaz de substituir integralmente as habilidades humanas já enfrenta a obsolescência há algum tempo.
Embora a aliança entre capital humano e tecnológico seja, de fato, um fator crítico para muitas empresas home care, equilibrá-la é uma necessidade imperativa aos negócios que visam uma manutenção de atividades no mercado atual.
As duas forças, inteligência humana e a artificial, são indissociáveis, e da sua união resulta um produto e serviços em saúde capazes de transformar/melhorar os tratamentos e atendimentos aos pacientes.
Por aqui já abordamos o assunto no conteúdo “O potencial indiscutível da Inteligência Artificial no home care”. Confira um trecho do blog post:
| Em matéria publicada na Gazeta do Povo, César Griebeler, vice-presidente de Tecnologia da Pulsati, define bem a indissociabilidade da relação homem e máquina: “O contato entre médico e paciente, as conversas e trocas, são fundamentais para o bom desenvolvimento dos casos clínicos. Ainda que as máquinas ganhem vida, nem hoje e nem no futuro, o fator humano poderá ser substituído. Assim como outros avanços ao longo do tempo nos fizeram resilientes e adaptáveis, a IA chega para ampliar nossas capacidades. Ocupando o papel de serviços rotineiros e mecânicos, nos dá liberdade para inovar, criar e buscar novas formas de seguir avançando de maneira cada vez mais eficaz”, destaca Griebeler. Diante disso, não há espaço para uma postura reativa ao que já se estabeleceu. Estar à frente da evolução, seja ela técnica ou digital, revela-se como uma escolha mais inteligente, visto que a adaptação deixa de ser forçada e se torna uma estratégia proativa é a melhor alternativa para negócios que visam a manutenção de suas atividades no mercado. ➡️Continue a leitura do conteúdo “O potencial indiscutível da Inteligência Artificial no home care” por aqui! |
Portanto, investir em treinamento contínuo para profissionais de saúde, combinado com a implementação de tecnologias que ampliem sua eficiência, pode resultar em um equilíbrio harmonioso e no uso máximo da capacidade das duas partes.
4) Sustentabilidade financeira como resultado direto do investimento em tecnologia
Quanto antes os negócios home care compreenderem o potencial da tecnologia na otimização da sua sustentabilidade financeira, mais rápido irão estruturar operações mais rentáveis e produtivas, com menores índices de erros administrativos e suas consequentes glosas.
As soluções digitais contribuem para a eficiência operacional das empresas de saúde, reduzindo custos de produção e, ao mesmo tempo, aprimorando a qualidade dos serviços prestados.
Nesse sentido, existem diversas formas de aproveitamento da tecnologia que na capacidade de uma empresa se manter economicamente estável ao longo do tempo, equilibrando receitas e despesas de maneira sustentável. Veja algumas delas abaixo:
- Sistemas Integrados de Gestão: a implementação de sistemas integrados de gestão que abrangem todos os aspectos operacionais, desde o agendamento de visitas até o gerenciamento de registros de pacientes, permite uma administração mais eficiente. Isso reduz a duplicação de esforços, minimiza erros administrativos e agiliza os processos, economizando tempo e recursos.
- Monitoramento remoto e IoT (Internet das Coisas): a utilização de dispositivos conectados, como sensores de saúde e dispositivos “vestíveis” (wearables), permite o monitoramento remoto de pacientes. Essa abordagem não apenas melhora a qualidade do cuidado, visto que detecta precocemente problemas de saúde, como reduz a necessidade de visitas presenciais frequentes, economizando custos com deslocamento e recursos humanos.
- Análise de dados e business intelligence: a análise de dados em grande escala assegura que as empresas identifiquem padrões, maximizem operações e tomem decisões mais assertivas. Ao aplicar ferramentas de business intelligence, os negócios home care podem identificar oportunidades de redução de custos, aprimorar a alocação de recursos e desenvolver estratégias de precificação mais eficazes.
- Medicina preditiva e diagnóstico por inteligência artificial: a integração de algoritmos de inteligência artificial na interpretação de dados médicos acelera o processo de diagnóstico e possibilita a medicina preditiva. Detectar problemas de saúde antes que se tornem críticos não apenas melhora os resultados para os pacientes, como também reduz os custos associados a tratamentos mais extensivos.
- Automatização de processos administrativos: a automatização de tarefas administrativas, como faturamento, agendamento, gestão de escalas, cadastro e gestão de estoque, reduz a carga de trabalho manual e afasta a incidência de erro humano neste processo. Há, assim, um aumento da eficiência, economizando tempo e recursos.
A verdade é que a tecnologia, quando bem implementada, moderniza as operações, e impulsiona a capacidade das empresas de se adaptarem a um cenário de saúde em constante evolução.
| ➡️ Leia também: Você sabe como se desvencilhar das maiores dificuldades de gestão de um home care? |
Como o SpinCare se posiciona frente aos desafios do home care?
O SpinCare é o software de gestão home care mais completo do mercado! Através da plataforma, as empresas de assistência domiciliar possuem controle sobre toda operação e, consequentemente, o seu ciclo de recebíveis, automatizando cada uma das etapas da sua operação e em constante evolução
Embora existam outros sistemas de gestão neste segmento, o SpinCare se diferencia por ser uma ferramenta 100% desenvolvida às especificidades desses negócios e por tornar fluida a relação entre as potencialidades humanas, necessidades do mercado e as da tecnologia.
Dessa forma, os desafios elencados anteriormente são facilmente superados, visto que o SpinCare investe sistematicamente e de maneira metodológica em melhorias das aplicações e funcionalidades, tendo uma abrangência de ponta a ponta na operação das empresas.
A solução é tecnológica, enfatizando os caminhos possíveis para um atendimento ao paciente cada vez mais personalizado e efetivo.
Para isso, seus líderes ouvem, entendem o que precisa ser feito, buscam por soluções, por aprimoramento e por novas funcionalidades para o software, visando o apoio incansável aos clientes e aos seus resultados.
O SpinCare usa a tecnologia como vetor preponderante para o desenvolvimento de serviços de saúde cada vez mais pautados na experiência do paciente e no seu bem-estar.
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