A pandemia acelerou o cenário de transformações digitais e levou para o online diversas ações do nosso cotidiano. Dentre elas, a área da saúde foi uma das principais a adotar com mais robustez sistemas e serviços em nuvem para otimizar a qualidade e entrega de serviços aos clientes e pacientes.
O termo “saúde em nuvem” já é utilizado antes mesmo do cenário emergencial dos últimos anos, englobando as práticas capazes de relacionar tal segmento com soluções da tecnologia e um mindset inovador.
A possibilidade de escalar a análise de dados internos e externos das empresas de saúde, e também de associar essa ação com inteligência artificial e machine learning, tem representado avanços significativos para a saúde, principalmente, no que diz respeito ao contato direto com o cliente.
Os serviços pautados na tecnologia têm, de fato, apresentado soluções de ponta a ponta para a saúde, promovendo maior segurança e um ciclo de receitas de qualidade para instituições e para os clientes.
Neste contexto, as pesquisas corroboram a nova configuração. Um estudo capitaneado pela Harris Poll, por exemplo, identificou que 45% dos médicos entrevistados acredita que a pandemia tenha acelerado a introdução de tecnologias em suas organizações, enquanto outros 62% creditam a esse momento histórico a responsabilidade pela implementação mais rápida de processos de tecnologia que, antes, levariam anos para serem implementados.
Complementando, de acordo com um estudo do G2 Learning Hub, a telemedicina teve um crescimento exponencial de 372%, de março de 2020 até setembro de 2021. Estima-se ainda que, de forma geral, segundo a Mordor Intelligence, o mercado global de nuvem computacional para o healthcare movimentará cerca de US$ 71 bilhões até 2027.
Ou seja, tanto para a cadeia de saúde institucional de clínicas e hospitais quanto para a de Serviço de Atenção Domiciliar, as soluções em nuvem já fazem parte dos escopos de trabalho do segmento e das demandas de profissionais e clientes, sendo responsáveis por inúmeros benefícios e vantagens deste setor.
3 Vantagens de ter a saúde na nuvem no home care
Com o envelhecimento da população e uma crescente demanda pelos serviços do segmento, torna-se imprescindível para qualquer organização de saúde, inclusive as do home care, analisar e desenvolver formas de contornar esses desafios.
A tecnologia e a possibilidade de levar para nuvem práticas que antes eram manuais, como por exemplo a gestão de processos, ciclo de receitas, estoque e afins, encontram-se nesse compilado de alternativas para melhorar a performance da cadeia de saúde do serviço de atenção domiciliar (SAD).
O resultado dessa equação é um serviço de atendimento ao cliente focado no bem-estar do paciente e na segurança de suas informações, tendo a LGPD como balizadora Além disso, claro, há reflexos positivos na estabilidade financeira das empresas de home care.
Veja alguns outros motivos para investir em nuvem no seu home care:
1) Mudança de comportamento do cliente
Assim como os profissionais de saúde demonstram estar mais inclinados a conhecer tecnologias e a prestar serviços por telemedicina, após a pandemia os cliente também mudaram seus comportamentos.
As facilidades proporcionadas pela tecnologia ganharam espaço entre o público e a antiga estranheza com processos online ficou para trás.
Uma pesquisa da McKinsey, realizada com 7.500 consumidores de 6 países diferentes, aferiu que 79% dos participantes disseram sentir-se mais seguros em relação aos cuidados com a saúde quando detêm dispositivos médicos, acesso a serviços remotos e rastreadores de atividade física e sono, por exemplo.
Outro levantamento, desta vez da PwC, identificou que 91% dos entrevistados utilizou algum serviço de atendimento de saúde remoto ao longo dos últimos dois anos.
Portanto, além da demanda concreta pelo home care – o que aumenta também a necessidade de escalabilidade e suportabilidade dos negócios deste setor, os clientes querem serviços práticos, confortáveis e que ofereçam valor agregado.
Em suas diferentes funcionalidades e propostas, a saúde na nuvem é a resposta para todas essas necessidades.
2) Otimização de gestão
É na nuvem que ocorrem as análises de um grande número de dados. Somente com soluções tecnológicas, como softwares próprios para gestão do home care, tal qual o SpinCare, que se é possível coletar, armazenar e interpretar o big data.
A partir disso, a gestão das empresas de Atendimento Domiciliar tornam-se mais maduras e robustas e há maior segurança de se ter todos os dados e informações importantes dos negócios e clientes em um único ambiente – o digital.
Por exemplo, por meio do SpinCare você tem o controle total do seu ciclo de receitas (linkar a LP do ciclo de receitas aqui), automatizando diversas etapas da jornada do cliente do seu negócio.
A saúde na nuvem no home care indica direcionar esforços do negócio para o que importa: o cuidado do cliente. Uma vez que ações manuais, como gerenciamento de estoque de farmácia, de escala, processos de cadastro, etc, poderão ser substituídos pela automação, recursos humanos e financeiros podem ser transportados para treinamento da equipe de profissionais, geração de insights de melhoria de processos, entre outras atividades focadas em entregar valor para clientes.
Em outras palavras, saúde na nuvem para o home care significa rentabilidade e segurança para sua empresa. Exemplo disso, são as vantagens oferecidas pelo SpinCare – o software de gestão mais completo do Brasil. Dentre as suas principais funcionalidades que otimizam a gestão do home care estão:
•Gestão de Escalas
•Gestão de finanças e faturamentos
•Estoque de farmácia
•Automação de prontuário e prescrição com integração ao estoque de farmácia
•Avaliações e orçamentos
•Conformidade legal e segurança de dados
•Gestão de relacionamento com pacientes e familiares a partir de aplicativo.
•Produção de relatórios com os dados do ciclo de receitas
Todos esses serviços são dispostos em um único software, de fácil usabilidade, que garante o registro na nuvem de todos os dados presentes no ciclo de receitas. As informações vão desde os dados que envolvem pacientes, famílias e equipes, aos de convênios e fornecedores de equipamentos e medicações.
Diante desse contexto (o de geração em velocidade de dados, necessidade de gerenciamento dessas informações de forma escalada), a eficiência operacional das empresas de home care fica diretamente atrelada à iniciativa dos gestores e CEOs em implementarem soluções tecnológicas nas rotinas e processos do negócio.
3) Acompanhamento das tendências de mercado e da concorrência
Segundo César Griebeler, vice-presidente de Tecnologia da Pulsati, as soluções em nuvem já são protagonistas no segmento:
“Por facilitar os processos de integração e correlação das informações, além da entrega de serviços diferenciados de alto valor agregado, as soluções em nuvem terão um papel cada vez mais fundamental no cuidado à saúde e ao bem-estar. No Brasil, 830 empresas de home care geram mais da metade da receita anual (57,5%) por internações domiciliares e 42% por atendimentos domiciliares, totalizando R$ 10,6 bilhões, segundo o censo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o NEAD, em 2020. Neste ambiente, migrar para a cloud deixa de ser uma questão de custo e passa a ser o habilitador de novas soluções de jornada do paciente na nova dinâmica do mercado.”
A nuvem e todo o processo de migração para este ambiente digital é a garantia natural de um setor de saúde conciso e pautado no bem-estar do cliente.
Investir em tecnologia passou de uma necessidade para uma oportunidade de transformar vidas (dos colaboradores e clientes).