O mercado brasileiro de home healthcare entrou em um novo ciclo de expansão
O setor de home healthcare no Brasil vive um momento histórico. Segundo dados do relatório Brazil Home Healthcare Market Size & Outlook, 2030, da Grand View Research:
- Receita em 2024: US$ 12.726,6 milhões
- Previsão para 2030: US$ 23.649,6 milhões
- Crescimento anual composto (CAGR 2025–2030): 10,9%
- Maior segmento atual: Serviços
- Segmento que mais cresce: Equipamentos
Isso mostra um mercado que quase dobra de tamanho em apenas seis anos, impulsionado por três fatores determinantes:
- Envelhecimento acelerado da população, com aumento de doenças crônicas.
- Pressão por eficiência e redução de custos hospitalares, fortalecendo a desospitalização.
- Mudança no comportamento do paciente, que prioriza cuidado contínuo, personalizado e próximo da família.
Na América Latina, o Brasil é o maior mercado em volume de receita e deve liderar a região até 2030.
Por que o home healthcare cresce tão rápido no Brasil?
1. Aumento das doenças crônicas e da longevidade
Condições como insuficiência cardíaca, diabetes, hipertensão e doenças respiratórias demandam acompanhamento contínuo — e isso gera pressão por modelos assistenciais fora do hospital.
Segundo o relatório, mais de 45,7 milhões de brasileiros vivem com alguma condição cardiovascular, o que representa 32% da população adulta.
2. Custo hospitalar insustentável
Operadoras e hospitais buscam formatos que reduzam permanência hospitalar, readmissões e procedimentos de alto custo.
O home care se torna a estratégia mais eficiente para:
- liberar leitos,
- reduzir glosas hospitalares,
- ampliar controle clínico no ambiente domiciliar.
3. Avanço tecnológico e maior disponibilidade de equipamentos
Embora o segmento de serviços seja o maior hoje, o segmento de equipamentos é o que mais cresce.
Entre os fatores:
- popularização de dispositivos de telemonitoramento,
- acesso facilitado a aparelhos de suporte ventilatório,
- wearables conectados,
- plataformas de acompanhamento remoto.
Isso cria um cenário onde qualquer empresa que queira crescer precisa integrar tecnologia assistencial e gestão digital.
Os desafios estruturais que o setor precisa enfrentar
Mesmo em um mercado bilionário, o crescimento não é igual para todos.
Empresas que ainda operam com processos manuais começam a enfrentar:
1. Falta de indicadores assistenciais confiáveis
Sem dados, não há como negociar contratos robustos com operadoras, medir performance ou comprovar segurança assistencial.
2. Dificuldade de escalar com qualidade
O setor cresce rápido, mas depende de controle rigoroso de escalas, registro clínico padronizado, auditoria e rastreabilidade.
3. Fragmentação entre hospital → domicílio → operadora
A ausência de interoperabilidade dificulta transições rápidas, continuidade do cuidado e redução de reinternações.
4. Pressão regulatória e mudanças fiscais decorrentes da Reforma Tributária
Este é um dos pontos mais sensíveis e que ganhará relevância até 2026.
A Reforma Tributária — que cria o IVA dual (CBS + IBS) — altera profundamente:
- o modelo de tributação para serviços de saúde,
- regras de créditos tributários,
- alíquotas e regimes especiais para prestadores,
- exigências de compliance fiscal,
- obrigações acessórias que impactam diretamente o faturamento e repasses.
Essas mudanças podem provocar:
- compressão de margens para empresas que não estiverem com processos atualizados;
- aumento de carga tributária para algumas operações de home care e SAD;
- necessidade de maior rastreabilidade de dados e notas fiscais;
- risco de glosas fiscais e administrativas;
- pressão para modernização da cadeia de faturamento.
Além disso, a reformulação do sistema exige padronização, automação e integração para que a instituição consiga:
- emitir documentos fiscais corretamente,
- comprovar insumos e serviços utilizados,
- rastrear custos assistenciais,
- garantir conformidade com regras que mudam ano a ano,
- evitar riscos jurídicos e financeiros.
A Reforma Tributária não será apenas um ajuste:
ela redefine a lógica operacional e financeira do setor — e só quem tiver tecnologia sobreviverá com competitividade.
5. Risco de perda competitiva no novo cenário
Com a entrada de grandes grupos, redes hospitalares e fundos de investimento no home healthcare, empresas pequenas e médias precisam se diferenciar com governança, dados e eficiência — ou serão engolidas pelo mercado.
O papel da tecnologia: quem se estrutura hoje lidera até 2030
Com um CAGR de 10,9%, o home healthcare brasileiro deve dobrar de tamanho, e quem tiver a melhor estrutura de dados e processos ficará à frente.
É aqui que a SpinCare se torna um diferencial estratégico para instituições que querem:
1. Escalar com controle e padronização
A plataforma integra:
- prontuário eletrônico,
- gestão de escalas,
- monitoramento remoto,
- faturamento,
- auditoria e compliance.
Tudo em um ambiente único e interoperável.
2. Reduzir custos e evitar retrabalho
O SpinCare automatiza processos críticos da operação, reduzindo perdas financeiras e minimizando glosas.
3. Aumentar a previsibilidade financeira
Dashboards em tempo real permitem analisar:
- custo por paciente,
- produtividade das equipes,
- taxa de readmissão,
- eficiência operacional,
- desempenho por operadora.
4. Comprovar valor para operadoras
Com indicadores robustos, a instituição ganha poder de negociação e melhora a retenção de contratos.
5. Conectar toda a jornada do cuidado
Da admissão à alta, do cuidado imediato ao plano terapêutico, incluindo transição entre hospital e domicílio — sem perda de informação.
O Brasil está entrando no maior ciclo de crescimento do home healthcare — e só sobreviverá quem for eficiente
O mercado brasileiro de home healthcare está mais competitivo, mais valioso e mais tecnológico do que nunca.
Com receita projetada de US$ 23,6 bilhões até 2030 e crescimento anual de 10,9%, as instituições que adotarem processos estruturados e tecnologia integrada estarão preparadas para:
- escalar com segurança,
- reduzir custos,
- melhorar resultados clínicos,
- fortalecer suas negociações com operadoras,
- e entregar um cuidado mais humano e eficiente.
Esse novo ciclo não será liderado pelos maiores — mas pelos mais preparados.
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